segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Em tempo de regresso às aulas, um pensamento

Este quadro inspirador encontra-se na sala de vacinação do nosso Centro de Saúde, e eu adoro-o! Diz assim:
Se uma criança vive na crítica, aprende a condenar,
Se uma criança vive na hostilidade, aprende a guerrear, 
Se uma criança vive no ridículo, aprende a ser tímida,
Se uma criança vive na vergonha, aprende a sentir-se culpada,
Se uma criança vive na tolerância, aprende a ser paciente,
Se uma criança vive encorajamento, aprende a ser confiante,
Se uma criança vive no aplauso, aprende a valorizar,
Se uma criança vive na equidade, aprende a ser justa,
Se uma criança vive na segurança, aprende a ter fé,
Se uma criança vive na aprovação, aprende a apreciar-se,
Se uma criança vive na honestidade, aprende a verdade,
Se uma criança vive na aceitação e na amizade, aprende a encontrar o Amor no mundo!
1962, Dorothy Law Nolte 
" As crianças aprendem o que vivem"


Um regresso às aulas tranquilo para todos! 



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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Porque os gostos mudam


Nunca fui amante de ginásios, as parcas vezes que os meus pés pisaram um, era puro massacre emocional, e, mal entrava já começava a contar os minutos que faltavam para o fim do treino. 

Entretanto não sei o que mudou em mim. Se a maternidade e a consequente falta de disponibilidade para me dedicar ao desporto, falou mais alto, se começava a pesar-me na consciência, uma maior falta de zelo comigo mesma... O que sim sei, é que a abordagem que me fez uma das professoras do ginásio que frequento, na campanha de abertura e angariação de clientes, foi das melhores coisas que me aconteceram em 2015. Não estava nada nos meus planos, nem resoluções, mas, garantidamente uma das melhores!

Não só, passei a adorar ir ao ginásio, como já criei a minha rotina e me mantenho super motivada há 5 meses. (Não se riam, isto para mim é muito tempo!)

Eis que,  aconteceu uma mudança de shift no meu cérebro. Passei a apreciar roupa de desporto e dores musculares, a gostar de música eletrónica (ajuda a manter o ritmo cardíaco elevado), a conhecer uma série de nomes estranhos, como: Body Pump, GAP, HIIT, RPM...
Tudo coisas, que noutra vida, jamais teriam combinado muito comigo.

A palavra chave, da angariação da minha inscrição foi: bla bla bla, bla bla bla, "temos um espaço de kids sitting", bla bla bla, bla bla bla.
- Pois explique-me, lá, melhor isso, disse eu.

Frequentar um ginásio, estava mesmo fora da minha equação, porque o meu sementinha, é a minha prioridade, e, dele não me separo, desde a sua concepção. 
Mas esta opção...
Bem, ela caía do céu! Hora certa, momento certo. 

Eu podia treinar e cuidar de mim, da minha flexibilidade, resistência e saúde e ao mesmo tempo espreitar o meu mais que tudo ali ao lado; observar de longe (mas sempre por perto), as suas interações sem mim, treinar a sua adaptação à separação da mãe - quantas mães não desejaram já ser pequenos insectos nas salas dos seus filhos? Pois isto era isso mesmo, uma oportunidade de ser um insecto na sala do meu filho. Uma oportunidade para ver, mas não interferir. 

Na minha decisão de ser full-time mum ouvi muitos "velhos do Restelo" enfraquecer a minha aura com comentários pré-fabricados de que, sem creche as crianças não desenvolvem sociabilização. Embora o meu coração me dissesse que era um perfeito disparate (mal de mim e de todos os meus colegas de escola, que não soubemos o que era uma), a razão, talvez por falta de experiência,  acreditava por vezes neles...

Com o coração nas mãos, partimos ambos à descoberta do desconhecido.
E estou tão orgulhosa do meu pirilampo! Uma adaptação tão normal, como a de outra criança qualquer.

O espaço era fabuloso, e no primeiro dia quis ficar logo com a C, sem olhar para trás.
Tudo era novidade, havia que experimentar. 
No segundo dia ficou com a T. Gostou mais ainda...
A partir do terceiro, sempre que eu ia espreitar ele chorava e queria vir comigo, o meu treino acabava ali, mas isso não importava nada, primeiro o bem estar dele e a gestão das suas emoções.

Depois veio a fase em que teve que gerir o primeiro conflito, sempre que se falava em  ir ao ginásio ele apresentava um não redondo - Ok, no worries, o tempo cura tudo, haveria de chegar o momento em que teria vontade de voltar. 
Duas semanas depois, esse dia tinha chegado. 
Criou uma ligação especial com a T e sempre que lhe digo "filhinho agora vamos preparar-nos para ir ao ginásio, está bem?" Ele vem quase sempre para a porta todo contente e pergunta "mamã está lá a T?"E com esta lenga-lenga levo eu todo o caminho, até que por fim a vê e se encolhe cheio de vergonha. 
Fica bem na mesma com a C, mas os olhos brilham quando vê a T. Um dia quiz levar-lhe uma rosa, e cora sempre que ela se aproxima... 
Em alguma ocasião devemos ter feito um comentário sobre ele estar apaixonado pela T e ontem a C metendo-se com ele perguntou-lhe se gostava muito da T, ao que ele responde muito seguro de si mesmo: "Não, não, o Vador num gozta da T, o Vador está apaixonado!"
hahahahaha
Era oficial, a sua primeira paixão estava declarada.

Eu já faço o meu treino até ao final, e ele já percebeu que está em segurança... e a mamã sempre por perto.

Vivam os ginásios baby/kids friendly!!

Porque ir ao ginásio com esta vista, é mesmo outra coisa!



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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

E agora a melhor parte... :: And now the best part...

Depois dos acontecimentos stressantes que marcaram o inicio da nossa escapadela a Barcelona, as impressões sobre a cidade não podiam ser melhores.

Provavelmente por Barcelona ser mesmo aqui ao lado, nunca a tínhamos visitado antes... 
What a shame!! 

Quando já se coleciona um número considerável de viagens, começa a ser difícil encontrar o deslumbramento. (Também vos acontece?)
Mas Barcelona deslumbra. Barcelona tem ingredientes de sobra para deslumbrar por todo o lado. Barcelona tem tudo! Barcelona irradia vida, há cultura, artistas de rua, movimento, caras felizes, esplanadas, praias, edifícios que merecem todos os elogios e mais alguns. Barcelona é Antoni Gaudí,  e eu apaixonei-me por ele.

O tempo estava maravilhoso, nem demasiado quente, nem demasiado frio, justamente o ideal para este tipo de visita. Vimos tudo aquilo que queríamos ver, desfrutamos sem pressas de tudo o que os nossos olhos alcançavam.
Revi duas amigas do coração, e matei saudades da minha madrinha que se juntou a nós por um dia.
O Salvador adorou a diversão que os artistas de rua lhe proporcionavam com as bolas de sabão, assim como os inúmeros playgrounds que encontrávamos pelo caminho.
Passamos uma manhã fantástica no belissimo Hospital-museu de Sant Pau (jamais pensei usar tal adjectivo para um hospital).
Admiramos a espectacular arquitectura das casas Batlló e Milò, adoramos caminhar pelo Passeig de Gràcia, fascinamos-nos com a Sagrada Família.
À noite, o fabuloso espectáculo de luzes na Plaça d' Espanya fez as nossas delícias.
Bebemos uma caña no top floor do El Corte Inglés e aproveitamos a vista estupenda para a Plaça de Catalunya, isto enquanto o pôr do sol acontecia...
Em La Barceloneta, molhamos o pé no Mediterrâneo e apeteceu tanto mergulhar...
Descemos Las Ramblas e perdemos-nos pelas ruas do Barrio Gótico, subimos até Montjuic e até ao Parc Guel (com carrinho, grande aventura!)

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After the stressful events that marked the beginning of our trip to Barcelona, ​​the impression of the city could not have been better.

Probably because Barcelona is just around the corner, we had never been visitors before...
What a shame!!

When one already collects a considerable number of trips, it starts to be difficult to get a dazzle. (Does the same happens to you?)
But Barcelona fascinates immediately. Barcelona has many ingredients to outface everybody. Barcelona has it all! Barcelona radiates life, its full of culture, street performers, movement, terraces, beaches, happy faces, buildings that deserve all the praises and many more. Barcelona is Antoni Gaudí, and I fell in love with him.

The weather was wonderful, not too hot, not too cold, just right for this type of visit. We saw everything we wanted to see, enjoyed unhurried, all that our eyes could see.
I meet two dear friends, and spend some time with my godmother, who joined us for a day.
Salvador loved all the fun that street performers gave him with their soap bubbles, as well as the numerous playgrounds we met along the way.
We spent a fantastic morning in beautiful Hospital-museum of Sant Pau (never thought I'd use this adjective for an hospital).
Admired the spectacular architecture of Casa Batlló and Milò, loved walking in Passeig de Gràcia, got fascinated by Sagrada Família.
At night, the fabulous light show in Plaça d'Espanya, made our delights.
We drank a caña on the top floor of El Corte Inglés and enjoyed the wonderful views towards Plaça de Catalunya at sunset...
In La Barceloneta, we'd put our feet in the Mediterranean water, and wished to dive...
We walked down Las Ramblas and lost ourselves in Barrio Gótico, climbed up to Montjuic and to Parc Guel (with stroller, great adventure!)


Comemos imensos bocadillos de jamón con tomate (por mim, podia ser ao almoço e ao jantar). 
We ate a lot of  bocadillos de jamón con tomate  (for me, could be at lunch and dinner time).


E assistir "secretamente" à cumplicidade entre estes dois, foi um extra que me encheu o coração.
And "secretly"  testify the complicity between these two, was an extra that absolutely filled up my heart.


Barcelona, roubaste-me o coração! 
Barcelona, you stole my heart!


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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Há dias assim...

Acordamos de manhã e acreditamos todos os dias, que mesmo não dominando o acaso, a jornada ha-de decorrer com desvios mínimos ao planeado. 
O dia da nossa viagem a Barcelona foi um desses dias em que plano algum (ou qualquer vislumbre dele) se manifestou como previsto.

Este ano a nossa semana de férias, teve um pequeno contratempo, lidamos com ele da melhor forma que conseguimos, ansiando por a compensar com este saltinho ao país vizinho.

Desde que saímos de casa, até que embarcamos, foi uma verdadeira loucura.

O check-in online declinado no dia anterior, marca o inicio da saga. Segue-se depois uma correria absolutamente impossível de descrever até ao balcão de check-in, os acontecimentos até lá chegar já eram claramente indicadores de energias menos boas naquele dia, mas nunca pensamos que pudessem piorar de forma crescente...

A voz da funcionária informa-nos então que o voo está overbooked. O Carlos percebeu de imediato a dimensão da coisa, eu demorei mais algum tempo...

Overbooked??? Mas isso existe??? Vendem-se mesmo lugares fictícios, que afinal não existem!
Mas as pessoas não têm planos feitos para as suas viagens? Alojamentos marcados? Voos com escalas? Acontecimentos importantes e irrepetíveis onde ir, que podem ficar completamente arruinados?

Não são avarias técnicas ou cancelamentos que ponham em risco a vida das pessoas, são puras estratégias das operadoras aéreas.
Mas quem é que autorizou esta "pouca vergonha"?

A solução dada foi esperar na porta de embarque. Segundo a funcionária, havia desistências "com muita frequência"...


Não houve qualquer desistência.
Ficamos nós, e mais 3 pessoas à porta nesse tal de, "overbooking".

Voltar a sair da zona de embarque, reclamar no balcão de atendimento ao cliente, gerir as birras do Salvador (que andava desde manhãzinha em modo logístico e já lhe pesava o sono)voltar a entrar para recuperar a mala de porão, voltar a sair para um novo check-in, voltar a passar pela segurança e esperar 6 horas pelo próximo voo...


Mas a história não acaba aqui.
Passados 15 mins da hora prevista para o novo embarque, ninguém estava lá para o fazer ou dar  qualquer explicação...

Uma hora depois, eventualmente são distribuídos vouchers para jantar...

Aguardar. Olhos constantemente postos nos ecrãs.
Exaustão - o Salvador continuava sem dormir, não tinha apetite e estávamos já sem ideias para o manter entretido - encontrou alguma tranquilidade no parque infantil.

Informação de nova porta às 23h40...


As luzes vão-se apagando aqui e ali, as lojas vão-se fechando, de repente conhecemos o Aeroporto da Portela em quase perfeito silêncio - de certa forma sabia bem - ajudava a diminuir a pressão e o stress que habitavam o dia inteiro dentro de nós.

Então os ecrãs, disparam a informação de que o voo tinha sido cancelado.


Cancelado??
A sério?????

Parecia-me demasiado absurdo e ridículo tudo isto. Duas situações caricatas no mesmo dia, com as mesmas pessoas, com a mesma companhia aérea?

O que veio depois, foi ainda pior do que o que eu já tinha visto durante todo o dia.
Mais de 200 pessoas a correr e a atropelar-se escadas fora até ao balcão de apoio ao cliente, todos precisavam de soluções para os seus problemas, que eram mais importantes que os dos seus semelhantes.

Não invejei o lugar das duas funcionarias...



Havia um passageiro com mobilidade reduzida e mais dois casais com crianças exaustas.
Todos tínhamos prioridade por direito, mas estávamos na fila.
Uma equipa de back-up, apressou-se a vir ajudar aquelas duas pobres criaturas. Filtraram os prioritários e mandaram-nos passar à frente.

O Salvador chorava, esperneava, esfregava os olhos, atirava-se para trás... Desconcertava-me pensar na confusão e cansaço que iriam naquela cabeçinha...


Testemunhei depois uma amostra daquilo que é o desespero humano puro e duro.
Não se tratava de fome nem de sede mas havia gente por todo o lado a reclamar das nossas prioridades, grupos de pessoas que se queriam organizar para exigir uma série de coisas, outras que faziam de tudo para passar à frente dos outros, circulavam noticias contraditórias por todo o lado...

A funcionária quando nos viu de novo ali nem queria acreditar! Mandou-nos passar imediatamente.

O casal que se encontrava à nossa frente, com o qual estávamos em contacto, e a quem eu mesma fui informar que o voo tinha sido cancelado, grita que também eles têm uma criança!

Sair dali era a única coisa que eu desejava...

Dormimos 5 horas mal dormidas.

Chegamos ao nosso destino 32 horas depois.

O céu estava limpo, a temperatura ideal, respiramos fundo e atiramos mais uma vez para trás das costas o peso de tudo aquilo que não controlamos - afinal não somos refugiados de guerra, não passamos fome, nem sede, não atravessamos nenhum deserto a pé -  estamos juntos com saúde e paz, existem compensações que se podem pedir nestas circunstâncias. Relativizar, colocar os acontecimentos em perspectiva, aceitar, ser resiliente e sobretudo... Manter o bom senso.

P.S. - Desculpem a qualidade das fotos... foram mesmo as possíveis.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Hello mums-to-be!

Hello mums-to-be! 

Este post é para aquelas de vós que andam a pensar na possibilidade de criopreservar as células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical dos vossos filhos.

Se já leram tudo o que havia para ler sobre o assunto, se já se informaram e fizeram a vossa reflexão chegando à conclusão de que pretendem adquirir este serviço, espreitem definitivamente o site da Cytothera

Para reservas de serviço até ao final do mês de Setembro, em contexto de aniversário a Cytothera está a oferecer:
O kit de recolha* + 30% de desconto na adesão a qualquer um dos seus serviços** + 2 produtos Medinfar (Halibut Derma e Oleoban).
E para os leitores do blog existe ainda uma oferta adicional: Um sling MiniMonkey!!!!

Para receberem o vosso voucher Sofia's Whispers com estas vantagens, enviem-me um email para sofiaswhispers@gmail.com.




E neste momento tão especial das vossas vidas, quero muito desejar que sejam abençoadas no antes, no durante e no depois desta bela caminhada!!!

*Valor do kit a deduzir na factura da criopreshrvação em caso de sucesso.
 **Em caso de pronto pagamento

Este post foi escrito em parceria com a Cytothera.

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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Por aqui :: Around here

Muito obrigada a todos pelas simpáticas mensagens que me enviaram no seguimento do meu último post. Os minutos que me dedicaram não me devolvem o tesouro perdido, mas aqueceram-me certamente o coração.

Thank you all, for the lovely messages that you've sent me following my last postThe minutes you've devoted me do not bring my lost treasure back, but they certainly warmed up my heart.

   

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A época de férias está a chegar ao fim um pouco por todas as casas, o regresso às aulas invade-nos por todos os meios. Organizo as minhas fotos e revivo momentos felizes, os dias já se notam bem mais curtos e disso também é impossível não ter saudades...

A prima H voltou à sua base, a casa ficou um pouco mais calma.

O Salvador pede para ver os Smurfs e "sentar juntos", meia dúzia de vezes ao dia (faz-se-lhe a vontade umas duas ou três), damos passeios de bicicleta, jogamos à bola nas traseiras do prédio, brincamos com os carrinhos, pintamos, lemos histórias, fazemos corridas, fazemos guerras de água com o difusor de água (de passar a ferro - não sou adepta de brinquedos bélicos), fazemos estadas com pedras que ele insiste em trazer para casa, preparamos as refeições e ele começa agora a "ajudar" a pôr a mesa.

Sabem quanto vale poder assistir a tudo isto na primeira fila?

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The holiday season is coming to an end all over the places, the back to school invades us everyday. I organize my photos and revive happy moments, the days are definitely becoming much shorter now, and it's impossible not to miss that...

Cousin H returned to her place, the house became more quiet.

Salvador wants to watch the Smurfs and "sit together" half a dozen times a day (we only give in, two or three), we ride the bike, play football, play cars, paint, read stories, run to win, play water wars with water diffuser (for ironing - I'm not a big fan of bellic toys), we build roads out of stones that he insists on bringing home, we prepare meals and he's now starting to "help" settling the table.

Do you know how much is worth, being able to sit in the front row of all this?







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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Pequena-Grande pegada :: Small-big footprint

Ontem não consegui escrever sobre isto, hoje também não... 
Foi já bem perto da meia-noite que encontrei por fim a motivação.

Como é que se festeja o aniversário de um filho que partiu cedo de mais? 
Por muito estranho que possa parecer, nós recusamos-nos a não o "festejar". 

Não há festa, é certo. Não há convidados, não há azáfama, não há felicitações... 
Mas há sempre um bolo, uma vela e balões que entregam "mesmo" mensagens.

Distraio-me, agora e logo, com o entusiasmo do Salvador e da prima H com o enchimento dos balões, não sabem bem o que se passa mas captam logo a energia certa.

Os parabéns são cantados às 22h23, ao som de duas vozes entorpecidas.

É inevitável não fazer um rewind ao dia do seu nascimento, cada imagem que guardo na memória ganha novamente vida, os acontecimentos "voltam" em flash backs constantes, "mastigam-se" uns, sacodem-se outros de tão penosos... 

Depois há uma noite inteira, dormida só e apenas como se pode... 

Na manhã seguinte um novo dia acontece, as recordações têm agora ordem para voltar para a sua "gaveta", mas antes que esta se feche totalmente por mais uns dias, deixem-me pedir-vos apenas um pequeno favor: pelo menos esta noite, durmam bem agarradinhos aos vossos filhos, contem-lhes 5 vezes a mesma história, deem-lhes 5 beijos ternos e sentidos, lembrem-lhes 5 vezes o quanto os amam.

Façam-no por mim, pelo meu menino, mas façam-no especialmente por voçês, porque apenas se valoriza a água até se sentir realmente sede.
"Não há pegada tão pequena, que não deixe a sua marca neste mundo."
Autor desconhecido
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Yesterday I couldn't write about this, today I couldn't either...
It was almost midnight when motivation found me.

How do we celebrate the birthday of a son, who left too soon?
Strange as it may seem... we refuse not to "celebrate" it.

There's no party, of course,  there are no guests, no bustle, no congratulations...
But there's always a cake, a candle and balloons... that "really" deliver messages.

I got distracted now and then, with H and Salvador's enthusiasm with the balloons - although they didn't know what was happening, they soon caught the right energy.

Happy Birthday is sung at 22h23, by two numb voices.

It's inevitable not to make a rewind to the day of his birth, each image I kept in my mind, comes to life again, the events return in constant flash backs, some are accepted, some are rejected due to the pain they cause... 

Then there is an entire night waiting for us, we sleep as we can...

The next morning a new day raises, the memories receive now orders to go back to the "drawer" for a few more days... But just before that happens, let me ask you a favor: at least for tonight, can you sleep tight with your children, can you tell them 5 times the same story, can you give them 5 kisses, can you remember them 5 times, how much you love them.

You can do it for me or for my boy, but you should do it especially for you, because we only value the water until  the day we feel thirsty.
"There is no small footprint that don't leave a mark in this world."
Unknown author
*font  



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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Actividade divertida e didáctica para as crianças :: Fun and didactic activity for kids

A vida por aqui vive-se intensamente nos últimos tempos, entre o trabalho, as responsabilidades do dia-a-dia, a maternidade e um "solo parenting" mais acentuado, que parece não nos querer dar tréguas... 

Há o Salvador e há ainda a prima H (que goza metade das suas férias conosco este ano), duas crianças com idades diferentes, gostos diferentes, interesses diferentes, horários diferentes, formas de ser diferentes... 

É verão, e há que aproveitar para tirar os miúdos de casa para correr e saltar livremente, ver a natureza e respirar ar puro, levá-las à praia, à piscina, ao jardim e a todos os parques infantis das redondezas.

Aqui não há avós, babysitting nem ATL's, há uma Sofia que dá o seu melhor todos os dias para proporcionar tempo de qualidade a estes dois seres cheios de vida. É uma tarefa desgastante e muito exigente, mas no final do dia valeu 200% a pena. 
É muito recompensador passar os meus dias rodeada de mentes puras e aprender tanto com elas.

E naqueles momentos em que penso: Oh céus!! E agora o que vou fazer com eles? Surpreendo-me sempre com o aparecimento de mais uma ideia, testemunhando que as ideias efectivamente não se esgotam desde que as procuremos.

Foi o caso destes carimbos de madeira, comprados aqui, para a minha provisão de crafts e afins...

Só vos digo que tem sido um verdadeiro divertimento!!!

A H gosta de encontrar as letras certas para construir palavras, o Salvador adora imitar a prima, em especial molhar os carimbos na tinta e ver o seu efeito no papel.

Por outro lado, esta é uma brincadeira muito didáctica - eu sou daquelas que acredita que aprender sem ser divertido, é uma seca! - Sim eles sujam-se, mas ao mesmo tempo a H aprende a escrever correctamente as palavras que eu lhe dito e o Salvador, sem dar por isso, consolida o alfabeto quando lhe digo "agora vamos encontrar o "X".
Também trabalha a motricidade fina e a "preciosa" paciência para encontrar o que procura. 

Mas o que é que isso importa? Afinal é só uma brincadeira...

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Life around here has been intense lately. Between work, day-to-day responsibilities, motherhood and  a more accentuated "solo parenting" - which does not seem to be close to an end any time soon...

There is Salvador and then, there is cousin H too (who's enjoying half of her holiday with us, this year), two children, different ages, different tastes, different interests, different time schedules, different personalities...

It's summer, so we have to take the kids out to run and jump freely, watch the nature, breath fresh air, take them to the beach, to the pool, to the gardens and to all the playgrounds in the neighborhood.

There are no grandparents, babysitting or controlled recreation centres. Here there's only Sofia, giving her best every day to provide quality time to these two creatures full of life. It is an exhausting and very demanding task, but later on the day it's 200% worth it. 
It is very rewarding to spend my days surrounded by pure minds and learn so much from them.

And in those times when I think to myself: Oh dear!! What am I going to do with them now? I  always surprise myself with another idea, testifying that ideas actually do not end, as long as we seek them. 

That's the case of these wooden stamps, bought here for my crafts supply.

I tell you, it's been real fun!!!

H likes to find the right letters to build words, Salvador loves mimicking his cousin, especially the wetting of the stamp into the paint and then see its effect on the paper.

On the other hand this is a very didactic game - I am one of those who believes that learning without fun, sucks! - Yes, they get dirty, but at the same time H learns how to write new words that  I suggest to her and Salvador, without noticing, consolidates the alphabet when I tell him "now let's  find letter "X".
He also works his fine motor skills and practice "precious" patience to find what he's searching for.

But who cares? Isn't this just a game, after all?...





HAPPY FRIDAY 
beautiful people! 
  


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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Bolo húmido de laranja com glacé de limão

Este bolo pode não ser lá muito amigo da linha,  mas lá que é muito bom, isso é!!!

Receita aqui.




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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Pijama Novo :: New pyjama

O Salvador tem um pijama novo.

Isto dito assim, até pode parecer que o meu filho nunca vestiu um pijama novo na sua vida - o que não é de todo verdade, como podem imaginar...

O que este pijama tem de especial em relação aos demais é que do molde à casa do botão, do corte à confeção foi inteiramente feito pela mamã.

Matéria-prima: reciclagem de uma velha camisa do papa e das calças do primeiro pijama que lhe ofereci (portanto quase vintage). 

A aprender com a Mestre todos os truques da costura, este é o momento em que todos os sacrifícios valem a pena, em que todas as certezas se acentuam e as dúvidas se dissipam.

Não sei descrever o que senti quando o meu pequeno "manequim" o vestiu pela primeira vez.
Terá sido orgulho? 

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Salvador has a new pyjama.

Is not that my son never wore a new pajama in his life - which is not true as you can imagine...

What makes this pyjama more special than the others is the fact that from the pattern to the buttonhole, from the cut to the confection it was entirely made by mummy.

The materials: daddy's old shirt and trousers of the first pyjama I gave him (so almost vintage).

Learning from the Master all the sewing's tricks, this is the moment when all the sacrifices are worth, all certainties are accentuated and all doubts are dissipated.

I cannot describe what I felt when my little "mannequin" dressed it for the first time.
Was it pride?




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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Espelho meu, espelho meu :: Mirror, mirror mine

O meu velho espelho efeito lupa perdeu a sua base há algum tempo, coloquei-o várias vezes junto ao caixote do lixo, mas por algum motivo acabava por o recuperar sempre - penso que este seja um mal comum a todos os "bricoleiros"...

Comecei por lhe retirar a parte giratória que ainda tinha à volta e adicionei-lhe depois uma simples fita para o poder pendurar. O espelho manteve-se mas agora num ar mais romântico.

Acho que ficaria muito bem no meio de uma disposição de quadros, ou numa parede de espelhos desalinhados e de vários estilos. Não tenho nenhum dos dois mas deixo a ideia decorativa.
"A vida é como um espelho, sorri para ti quando tu sorris para ela".
Autor Desconhecido
Vamos sorrir todos os dias para o nosso espelho?

Bom fim-de-semana, gente linda!
   

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My old magnifying mirror lost its base some months ago, I left it several times close to the bin trash but for some reason I was taking it back again every single time - I believe this might be a common thing to all "DIY" lovers. 

I began by removing the rotating part that was still attached to the mirror and added then a ribbon to be able to hang it on the wall. The mirror remained the same but gained a more romantic style.

I think it'd look nice in the middle of an array of frames or misaligned mirrors of various styles. Although we don't have any of those solutions at the moment I leave the decorative idea.


"Life is like a mirror, it will smile at you, if you smile at it"
Unknown Author

Let's go smile every day to our mirrors?

Have a wonderful weekend, beautiful people!

   


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terça-feira, 2 de junho de 2015

Direito a ser Criança :: Right to be a Child

Eu cuido, mimo, beijo, limpo lágrimas, abraço e amo muito o meu filho todos os dias.
Quando nos dizem que existe um Dia Mundial dedicado às crianças, então pára-se e aprecia-se ainda mais esta dádiva. 

Gosto muito da seguinte declaração da Madre Teresa de Calcutá:

"Queres fazer algo para promover a paz no mundo? Vai para casa e ama a tua família." 

Mais do que um pensamento este é para mim um farol, uma ideia poderosa, que mudaria realmente o mundo se usada em grande escala.

Um dia mundial de qualquer coisa não existe porque sim, existe porque faz sentido existir, existe porque as mentes ainda necessitam de ser despertadas de alguma forma. 

Não sei o que o futuro reserva para o meu sementinha, mas sei que o agora é o mais importante que tenho para lhe dar. O meu tempo, o respeito, a compreensão, a sensibilidade, a paciência, o carinho e sempre, sempre o meu amor. 

O Salvador ainda não sabe o que é o Dia Mundial da Criança, nem tampouco faz ideia que ao lado dele existem crianças que não têm um LAR e pais que cuidem deles, nem tampouco sabe que a milhares de quilómetros existem crianças a lutar pela sua sobrevivência todos os dias, a servir lutas armadas e/ou espirituais, a sofrer na expectativa de uma família as aceitar no seu seio.

Esta é uma data em que gosto de reflectir. Reflectir faz bem. Faz-nos voltar a colocar os pés no chão - penso que todos temos a tendência de os levantar ligeiramente - mas se por um lado é bom sonhar e conquistar mais além, também é bom identificar de onde partimos e reconhecer que existe uma gratidão imensa a declarar por aquilo que temos a sorte de ter e que tantos milhares não têm.

Se me fosse dada uma varinha de condão e eu pudesse fazer apenas um pedido esse pedido seria, que as palavras da Madre Teresa se fizessem realidade em todos os lares deste mundo.


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I nurture, kiss, wipe out tears, hug and love my son every day, but when we are told that there is a World Day dedicated to the Children*, then we stop everything we are doing and appreciate even more this blessing.

I love the following statement of Mother Teresa of Calcutta:
"What can you do to promote world peace? Go home and love your family."

More than a thought, for me this is a lighthouse, a powerful idea, that really could change the world if used on a larger scale.

A global day of anything does not exist just because, it exists because it makes sense, it exists because our minds still need to be awakened in some way.

I don't know what the future holds for my son, but I do know that now is the most important thing I have to give him. My time, respect, understanding, sensitivity, affection, patience, caring and always, always my love.

Salvador is too young to know what the International Children's Day means, he also has no idea that  not far from him there are children who haven't got a HOME or parents who care for them, and that thousands of kilometers from him, children fight for their survival every day, serve armed or spiritual struggles, suffer by the despair of a family which accepts them.

This is a date I like to reflect about. Reflecting is good, brings us back to earth - I think we all have the tendency to lift up a bit - but if it is fairly good to dream and achieve further, it is equally good to identify our starting point and recognize that there is an immense gratitude to declare for what we  have and many thousands have not.

If I was given a magic wand and could make a wish, my request would be that Madre Teresa's words become reality in every home of this world.

*International Children's Day in Portugal is 1st June

Porque a minha mente apaga com facilidade momentos antigos em detrimento dos actuais, não me quero esquecer que o nosso dia, antes do ritual de dormir, terminou conosco bem juntinhos no sofá a ver o recém chegado à caixa do correio - Spirit - Espírito Selvagem.
A banda sonora aqueceu os nossos corações, a mamã chorava com frequência e tu não sabias porquê, não sei se percebeste a mensagem mas gostei de te ver vibrar com a conquista da liberdade do Spirit.

Prometo-te uma vez mais meu pequenino, que não te encherei de brinquedos, mas sim de pequenos, mas bonitos momentos - daqueles que poderás levar para todo o lado - no teu coração. 

Because my mind forgets easily the past events to hold the current ones, I don't want to forget that our day, before bedtime ritual, ended up with us holding each other on the couch watching the newcomer to the mailbox - Spirit - Stallion of the cimarron.
The soundtrack warmed up our hearts, Mom cried often and you didn't know why, I'll never know if you understood the message but I loved to see you vibrating when Spirit conquered his freedom.

I promise you once again my little one, that I will not fill you up with toys, only with small but beautiful moments - those that you can carry with you everywhere - in your heart.


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terça-feira, 26 de maio de 2015

Uma forma de guardar o ramo de noiva :: A way to keep the bridal bouquet

Para quem se tem perguntado o que é feito de mim nas últimas semanas, a resposta mais sucinta que me ocorre é: tenho andado um pouco por vários sítios diferentes e totalmente longe daquela calma que a escrita, mesmo que coloquial como a minha, exige.

E porque o Carlos e eu acabamos de celebrar mais um ano de união, neste meu regresso à blogosfera apeteceu-me escrever sobre o meu bouquet de noiva; por um lado porque sabe sempre bem o tom revivalista, por outro porque pode ser uma ideia interessante para algumas de vós.

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Dos vários bouquets que mandei fazer para o grande dia, apenas o meu sobreviveu às ávidas mãos da mais pequena das minhas aias - a cerimónia era certamente demasiado entediante para a pequena H de apenas 2 anos, e desfazer os bouquets foi a forma mais divertida que encontrou para suportar a "clausura"... 

Quando a hora de atirar o ramo chegou, a contagem nunca mais acabava, foi difícil desprender-me dele, no calor do momento o meu mantra foi: "bolas, é apenas um bouquet, amanhã mando fazer outro igual e fica tudo bem" - e foi assim que o meu querido bouquet foi cair direitinho nas mãos da minha amiga S. 
Na verdade foi um momento muito bonito e não estava nada arrependida de o ter feito (inclusive seis meses depois, estávamos nós a comer do seu bolo de noiva :) ). 

Os second thoughts vieram depois... obviamente que nunca mais mandei fazer um bouquet igual. Não havia forma de o replicar...

No ano seguinte porém, os nossos amigos visitavam-nos em Dublin, a S trazendo com ela o melhor dos presentes. O meu bouquet. Tinha cuidado dele como se dela fosse e entregou-mo num embrulho muito Pro e cheio de carinho, deixando-me totalmente desconcertada de tanta euforia, "mas tu achas que eu ficaria com ele?" dizia ela. E rimos e emocionamos-nos.

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Eu sempre tinha imaginado o meu bouquet numa cúpula ao estilo "A bela e o Monstro" porém o tempo foi passando, o papel transparente em que a S embrulhou o meu bouquet ficando cada vez mais velho, e eu sem encontrar a tão desejada cúpula. 
Mas porque quem espera sempre alcança, no ano passado encontrei-a, nesta loja, tinha simplesmente  as medidas adequadas e é nela que agora figura o meu bouquet e esta história que me é muito querida. 

E vocês como é que mantêm os vossos bouquets?

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For those who have been wondering what happened to me in the recent weeks, the most succinct answer that occurs to me is: I have been in too many different places and totally away from the calm that writing demands.

And because Carlos and I have just celebrated another anniversary, on my return to the blog I would like to write about my bridal bouquet; firstly because the revivalist tone on this matter always feels good, secondly because it may be an interesting idea for some you.


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From the several bouquets I ordered for the big day, the only survival to the tinny little hands of my smallest flower girl was my own - the ceremony was certainly too boring for the two years old little H, and pull the petals of all the bouquets was the best way she found to support the "enclosure"...

When the time to throw the bouquet came, the counting was too long, it was difficult for me to let it go. In the heat of the moment my mantra was: "oh came on, it's just a bouquet, tomorrow I can order a similar one and everything will be fine" - and this is how my dear bouquet felt straight into the hands of my sweet friend S.
It was actually a very beautiful moment and I wasn't sorry for having done it (curiously six months later we were eating her own wedding cake :)).

The second thoughts came later... obviously I never  ordered a similar bouquet. There was no way it could have been replicated...

The following year though our friends visited us in Dublin, and S was bringing with her the best of the presents. My bridal bouquet. She had taken care of it as if it was her own and handed it to me in a very Pro packaging, leaving me totally disconcerted, "how could you think I would keep it to myself?", she said. And we laughed and became emotional about it.

***

I had always imagined my bouquet in a glass dome as the one featuring in "Beauty and the Beast", but the time was passing by, the transparent paper in which S wrapped my bouquet was getting older and older, and I was still looking for the so desired glass dome.
Finally last year I was able to find it at this store,  with just the right measures to hold my bouquet and this story, that I also hold very dear in my heart.

What about you? How do you keep your bridal bouquet?




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E se por um lado tenho sempre este meu cantinho no pensamento, por outro tornar-me menos dependente dele é um objectivo que já estipulei, este blog é um hobby que me dá muito prazer, e sem essa característica deixa de fazer sentido vir aqui. 




sexta-feira, 1 de maio de 2015

Um embrulho menos óbvio :: a less obvious gift wrap

Por aqui estamos de malas feitas para uma viagem muito esperada, que se irá finalizar com um casamento.
Antes da descolagem porém, queria partilhar uma simples ideia com vocês.

Terminado o cartão para os noivos, faltava-me embrulhar a lembrança e não encontrava entre as minhas relíquias (designando toda a "tralha" que guardo em caixas e caixinhas, gavetas e armários) nada que me parecesse adequado à circunstância, tudo demasiado óbvio... 

Eventualmente os meus olhos pousaram de novo no meu caixote de madeira, e momento eureka! Porque não usar papel de parede? 
Com uma espessura bem mais interessante e um toque acetinado, era a solução ideal para esta ocasião tão especial.

Se tiverem restos de papel de parede aí por casa não os deixem ganhar pó, eles fazem embrulhos lindíssimos, que vos farão sentir orgulhosos e felizes.

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Around here bags are being packed for a most wanted trip, which will be ending up with a wedding.
Before departure though, I wanted to share a simple idea with you.

The bride and groom card was finished so it was time to finaly wrap the gift. I looked around among my relics (designating all the "stuff" I keep in boxes, drawers and cabinets) and nothing seemed to be appropriate to the circumstance, everything too obvious...

Eventually my eyes fell again on my wooden crate, and eureka! Why not using wallpaper?
With a much more interesting thickness and a satiny touch, it was the ideal solution for this special occasion. 

If you have wallpaper scraps somewhere in your home, don't let them gain dust, they make beautiful gift wraps that will fill you up of satisfaction and joy. 




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