quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O pai natal recebeu correio :: Santa's got mail

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Sabem aqueles momentos em que os nossos filhos insistem que querem determinado brinquedo, e nós não temos a mínima intenção do lho dar, contudo sabemos que se proferirmos a palavra "não", teremos que lidar com uma crise de choro descomunal? 
Pois bem, a maior parte das vezes eles nem querem assim tanto aquele brinquedo, aquilo que eles realmente querem é que os ouvimos e aceitemos que gostariam de o ter. 

O S começou a ter estes anseios a partir do natal passado, estranhamente após ter recebido um absurdo de presentes de natal, (já para nem falar dos que recebeu logo a seguir, no seu aniversário, que é em Janeiro)... 
Definitivamente, lidar com este comportamento era coisa que eu não conseguiria por muito tempo. 

Um dia, ele pediu-me uma das figuras da Patrulha Pata, e algo deste género saiu da minha boca: "Claro que sim. Tu adoras a Patrulha Pata, faz todo o sentido que coloquemos na nossa lista para o Pai Natal. O que é que tu achas?" 
Saquei do meu caderno e escrevi o seu pedido. Quando me viu escrever no caderno, os seus olhos brilharam de satisfação. A partir daquele momento, sempre que havia um pedido, ia directamente para a lista. 
Fazemos isto há pelo menos 10 meses, e garanto-vos que funcionou sempre. A partir de determinado momento, aliás, já era ele que me dizia: "mamã, tens que pôr isto na lista do pai natal".

Há algum tempo atrás, encontrei esta caixa de correio numa loja, e achei o máximo! Em vez de escrever uma lista, passamos a colocar os desejos de natal na caixa de correio. Visualmente, ele gosta muito mais do processo, e fisicamente, consegue participar nele. 

Se o S vai ter todos os brinquedos que pediu? Claro que não! Daqui à uns dias vamos colocar todos os cartões em cima da mesa e ele vai ter que escolher o que mais gostar de todos.

Deixo a ideia, pois o Natal está quase a chegar ;)

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Do you know those moments when our child begs us for a certain toy, and we don't have the slightest intention of buying it, but if we say the word "no ", we know that we'll have to deal with a little crisis afterwords?

Well, most of the times they don't want that toy so badly, what they really want is that we listen to them, acknowledge and accept that they would like to have it.

S began to have these yearnings from last Christmas, curiously after having received an absurd of christmas gifts, (not to mention those he received soon after, on his birthday, which is in January)...
Dealing with this kind of behavior was something I couldn't do for long...

One day he asked me for a Paw Patrol figure, and something like this came out of my mouth: "Of course you do. You love Paw Patrol, it makes all sense that we add it to our Santa's list. What do you think? Shall we do that?"
I took out my notebook and started our Santa's list. When he saw me writing it down, his eyes started to shine with satisfaction. From that moment on, whenever he asked me something I would repeat the story.
We have been doing this for at least 10 months, and I assure you that it has always worked. In fact, from a certain moment on, he was the one coming to me saying: "Mamy, mamy, you have to add this to Santa's list".

Some time ago, I found this mailbox in a shop, and fell in love with it. Instead of writing a list, we now put the Christmas wishes into the mailbox. Visually, he likes this process better, and physically, he's able to get involved on it.

Will S get all the toys he asked for throughout the year? Of course not! In a few days we'll put all the cards on the table and he'll have to choose which one he likes best.

I leave you this idea, because Christmas is nearly here ;)


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sábado, 5 de novembro de 2016

Altamente recomendado :: Highly recommended

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Completamente rendida a este documentário, dirigido por Estela Renner, Maio, de 2016*. Que faz uma profunda reflexão sobre a importância dos primeiros anos de vida da criança (0-6 anos), no seu desenvolvimento emocional, cognitivo e social, de acordo com os últimos avanços da neurociência.

Neste fim-de-semana, recomendo, recomendo, recomendo!

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Completely surrendered to this documentary, directed by Estela Renner, May 2016 *. 
A deep reflection about the importance of the first years of the child's life (0-6 years), on his emotional, cognitive and social development, according to the latest advances in neuroscience.


This weekend, I highly recommend it!


“Parents sometimes worry that they don’t have the money, they don’t have the time, or they can’t buy their children fancy toys, and computers, and iPads and iPhones. What I’d like to tell them is that is not those toys. You’re the most important thing in that child’s life. It’s you. You’re the best teacher, the first teacher. And it’s the things that come for free: It’s your words, it’s your love, it’s your play, it’s that connection that you build between you and your child, that means all the difference in the world”


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*Available in Netflix, iTunnes and Google Play.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Mama's boy

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"Como tua mãe, o meu trabalho é apenas semear. Semear o tempo todo. Se as sementes forem fortes, um dia colheremos frutos. Se não forem fortes o suficiente, viajarei pelo mundo inteiro na busca da semente que melhor se adapte ao teu tipo de solo."
Sofia 

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"As your mum, my only job is to sow. Sow all the time. If the seeds are strong, one day we might reap the fruits. If they aren't strong enough, I will travel the world searching for the one seed that best fits your type of soil." 
 Sofia



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domingo, 30 de outubro de 2016

Arrumação instantânea :: Clean up in a flash

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Eu não cresci rodeada de muitos brinquedos, e uma ou duas bonecas que tinha melhores, eram sagradas para a minha mãe (que teve, talvez, duas (de trapos), durante toda a sua infância), logo, eu não podia brincar com elas sempre que quisesse. 
Não me restava alternativa senão, de vez em quando, ir à "caça" das minhas bonecas, tentando encontrar o último esconderijo, que a minha mãe tinha escolhido para elas. Em caso de operação bem sucedida, eu brincava um bocadinho com elas e de seguida, colocava-as novamente no seu lugar, de modo que ela não notasse a minha "intrusão".

Talvez por este motivo sempre fiz questão que o Salvador respeitasse os seus brinquedos.
Desde que começou a brincar que o encorajo, tanto a cuidar dos seus brinquedos, como a usar um brinquedo de cada vez. Em bébé, por exemplo, se ele estivesse a brincar com a torre de bolas, eu fá-lo-ia perceber que já não precisava mais do xilofone. Desta forma, ninguém incorre no risco de, acidentalmente, pisar sobre os brinquedos e magoar o pé, bem como, parti-los.

Ele pode, obviamente, usar tudo o que quiser, sempre que quiser. Não há caça aos brinquedos escondidos. No entanto, a regra é sempre esta: Brinquedos que não estão em uso, devem regressar  para a caixa dos brinquedos.

A arrumação é muito fácil de fazer com estas práticas caixas, onde ele pode colocar tudo sozinho. Contudo, reparei que como os brinquedos estavam todos misturados, por vezes se chateava por perder demasiado tempo à procura de um específico, com que lhe apetecesse brincar.

Então, eu pensei que era o momento certo para uma atualização.

Usei o Microsoft Word para criar uma grelha, e o google para procurar imagens que ele seria capaz de reconhecer, como por exemplo, blocos de Lego, para a sua coleção de legos.
Imprimi e cortei as imagens.
Como não tenho uma plastificadora elétrica, usei papel de plastificar livros, para proteger as folhas. Acho que não ficou nada mal.
Finalmente, usei fita-cola, dupla-face, e colei cada imagem nas diferentes caixas.

Não podem imaginar a diferença que esta pequena mudança fez na arrumação dos brinquedos, e na confiança que trouxe às brincadeiras do mais pequeno. 

Se alguém tiver interesse, terei todo o gosto em partilhar os meus prints com vocês, mandem-me para isso o pedido por email.

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When I was a child, I didn't have many toys,  and the best one or two that I did have, were kind of sacred for my mum, (who has got maybe 2 rag dolls, her entire childhood), so I couldn't really play with them anytime I wanted. 
From time to time, I had no chance but going on a toy "hunt", trying to find the latest hiding space  for my dolls, that mum had chosen. In case of success, I would play a little with them, and then put them back again on its place, so that she couldn't notice my "intrusion".

Maybe this is why I've always made sure Salvador respected his toys. 
Ever since he started to play, that I encouraged him either to care for his toys and to use one toy at a time. As a baby, for instance, if he was playing with the ball tower, I would show him that he no longer needed the xilofone. 
This way, no one incurs the risk of, accidentally, step on the toys and hurt the feet, as well as, breaking them.

He can, obviously, use everything he wants, any time he wants. No hidden toys to hunt for. Nevertheless, the rule always stands: toys that are not in use, must go into the toy's box. 

The clean up is very easy for him to do on his own, with these amazing boxes, where he can easily store everything. Yet, I noticed that because they were all mixed up, he struggled to find specific toy, that he might want to play with in a certain moment.

So I thought it was time to a little upgrade. 

I used Microsoft Word to create a grid, then used google to search for images that he would recognize, like Lego blocks, for his Lego collection, for example. 
I printed it and cut the images.
I don't have a laminator, so I used book wrapping film to protect the sheets, and it turned out ok. Finally I used double face tape to stick them into each of the toy boxes.

You cannot imagine the difference that this small change made to our clean up time, and the confidence that it brought to our little one, on the stories that he's building up. 

I'm more than happy to share my prints with you, if you find it interesting, just drop me an e-mail please.



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terça-feira, 25 de outubro de 2016

De volta ao cultivo :: Back to gardening

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As temperaturas já baixaram para os 30ºC - 33ºC, aqui no Qatar. Sinto-me, agora, mais confiante para iniciar a nossa sementeira de 2016. E estou super entusiasmada com isso.
Expôr o S ao hábito de plantar e cuidar daquilo que come, é algo que valorizo imensamente.

Vamos ver como corre a temporada.

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Temperatures have dropped to 30ºC - 33ºC, here in Qatar. I am more confident now, to start our 2016 sowing, and I'm super excited about it. 
Exposing S to the habit of planting and caring for his own food is something I value immensely.

Let's see how the season goes.




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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Uma história para pensar :: A story to think about

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Há duas histórias que se cruzaram na minha caminhada para mudar a minha vida. Uma delas é esta:
Era uma vez um ovo de gaivota que rolou para uma capoeira de galinhas.Quando a gaivota nasceu, olhou à sua volta e só viu galinhas. Achando que era uma delas, cresceu a imita-las, mas sempre se sentiu diferente e algo desajeitada. Certo dia, a gaivota olhou para o céu e viu gaivotas a voar. Ficou de tal forma maravilhada que perguntou a outra galinha o que era aquilo. A galinha respondeu-lhe que era uma gaivota. A gaivota ficou fascinada com o que vira e insistiu com a galinha. Perguntou-lhe porque é que elas não voavam ou planavam como as gaivotas. A galinha respondeu-lhe que o lugar delas era na capoeira, a comer milho, e explicou-lhe a diferença entre as galinhas e as gaivotas. A gaivota ficou triste porque, afinal, ela preferia ser como aquela gaivota que voava, sem saber que também ela, era uma delas. Então, resignou-se com a sua condição de galinha e ficou naquela capoeira durante toda a sua vida.
In Chicken Soup for the Soul, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen

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There are two stories that crossed my path to change my life. One of them is this: 
Once upon a time a seagull egg rolled into a chicken's farmyard. When the gull was born, she looked around and saw only chickens. Thinking she was one of them, she grew up imitating them, but always felt different and clumsy. One day, the gull looked up to the sky and saw seagulls flying. That was such a wonder for her, so she asked to a chicken what was that. The chicken replied that it was a seagull. The gull was fascinated by what she had seen and asked why they did not fly or glide, like seagulls. Chicken answered that their place was in the farmyard, eating corn, and explained the difference between the chickens and the seagulls. The gull was sad because, after all, she would rather prefer to be like the flying seagulls. Unaware that she was also one of them, she resigned herself with her chicken condition and spent all her life in that farmyard.

In Chicken Soup for the Soul, from Jack Canfield and Mark Victor Hansen

Font

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