terça-feira, 26 de maio de 2015

Uma forma de guardar o ramo de noiva :: A way to keep the bridal bouquet

Para quem se tem perguntado o que é feito de mim nas últimas semanas, a resposta mais sucinta que me ocorre é: tenho andado um pouco por vários sítios diferentes e totalmente longe daquela calma que a escrita, mesmo que coloquial como a minha, exige.

E porque o Carlos e eu acabamos de celebrar mais um ano de união, neste meu regresso à blogosfera apeteceu-me escrever sobre o meu bouquet de noiva; por um lado porque sabe sempre bem o tom revivalista, por outro porque pode ser uma ideia interessante para algumas de vós.

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Dos vários bouquets que mandei fazer para o grande dia, apenas o meu sobreviveu às ávidas mãos da mais pequena das minhas aias - a cerimónia era certamente demasiado entediante para a pequena H de apenas 2 anos, e desfazer os bouquets foi a forma mais divertida que encontrou para suportar a "clausura"... 

Quando a hora de atirar o ramo chegou, a contagem nunca mais acabava, foi difícil desprender-me dele, no calor do momento o meu mantra foi: "bolas, é apenas um bouquet, amanhã mando fazer outro igual e fica tudo bem" - e foi assim que o meu querido bouquet foi cair direitinho nas mãos da minha amiga S. 
Na verdade foi um momento muito bonito e não estava nada arrependida de o ter feito (inclusive seis meses depois, estávamos nós a comer do seu bolo de noiva :) ). 

Os second thoughts vieram depois... obviamente que nunca mais mandei fazer um bouquet igual. Não havia forma de o replicar...

No ano seguinte porém, os nossos amigos visitavam-nos em Dublin, a S trazendo com ela o melhor dos presentes. O meu bouquet. Tinha cuidado dele como se dela fosse e entregou-mo num embrulho muito Pro e cheio de carinho, deixando-me totalmente desconcertada de tanta euforia, "mas tu achas que eu ficaria com ele?" dizia ela. E rimos e emocionamos-nos.

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Eu sempre tinha imaginado o meu bouquet numa cúpula ao estilo "A bela e o Monstro" porém o tempo foi passando, o papel transparente em que a S embrulhou o meu bouquet ficando cada vez mais velho, e eu sem encontrar a tão desejada cúpula. 
Mas porque quem espera sempre alcança, no ano passado encontrei-a, nesta loja, tinha simplesmente  as medidas adequadas e é nela que agora figura o meu bouquet e esta história que me é muito querida. 

E vocês como é que mantêm os vossos bouquets?

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For those who have been wondering what happened to me in the recent weeks, the most succinct answer that occurs to me is: I have been in too many different places and totally away from the calm that writing demands.

And because Carlos and I have just celebrated another anniversary, on my return to the blog I would like to write about my bridal bouquet; firstly because the revivalist tone on this matter always feels good, secondly because it may be an interesting idea for some you.


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From the several bouquets I ordered for the big day, the only survival to the tinny little hands of my smallest flower girl was my own - the ceremony was certainly too boring for the two years old little H, and pull the petals of all the bouquets was the best way she found to support the "enclosure"...

When the time to throw the bouquet came, the counting was too long, it was difficult for me to let it go. In the heat of the moment my mantra was: "oh came on, it's just a bouquet, tomorrow I can order a similar one and everything will be fine" - and this is how my dear bouquet felt straight into the hands of my sweet friend S.
It was actually a very beautiful moment and I wasn't sorry for having done it (curiously six months later we were eating her own wedding cake :)).

The second thoughts came later... obviously I never  ordered a similar bouquet. There was no way it could have been replicated...

The following year though our friends visited us in Dublin, and S was bringing with her the best of the presents. My bridal bouquet. She had taken care of it as if it was her own and handed it to me in a very Pro packaging, leaving me totally disconcerted, "how could you think I would keep it to myself?", she said. And we laughed and became emotional about it.

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I had always imagined my bouquet in a glass dome as the one featuring in "Beauty and the Beast", but the time was passing by, the transparent paper in which S wrapped my bouquet was getting older and older, and I was still looking for the so desired glass dome.
Finally last year I was able to find it at this store,  with just the right measures to hold my bouquet and this story, that I also hold very dear in my heart.

What about you? How do you keep your bridal bouquet?




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E se por um lado tenho sempre este meu cantinho no pensamento, por outro tornar-me menos dependente dele é um objectivo que já estipulei, este blog é um hobby que me dá muito prazer, e sem essa característica deixa de fazer sentido vir aqui. 




sexta-feira, 1 de maio de 2015

Um embrulho menos óbvio :: a less obvious gift wrap

Por aqui estamos de malas feitas para uma viagem muito esperada, que se irá finalizar com um casamento.
Antes da descolagem porém, queria partilhar uma simples ideia com vocês.

Terminado o cartão para os noivos, faltava-me embrulhar a lembrança e não encontrava entre as minhas relíquias (designando toda a "tralha" que guardo em caixas e caixinhas, gavetas e armários) nada que me parecesse adequado à circunstância, tudo demasiado óbvio... 

Eventualmente os meus olhos pousaram de novo no meu caixote de madeira, e momento eureka! Porque não usar papel de parede? 
Com uma espessura bem mais interessante e um toque acetinado, era a solução ideal para esta ocasião tão especial.

Se tiverem restos de papel de parede aí por casa não os deixem ganhar pó, eles fazem embrulhos lindíssimos, que vos farão sentir orgulhosos e felizes.

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Around here bags are being packed for a most wanted trip, which will be ending up with a wedding.
Before departure though, I wanted to share a simple idea with you.

The bride and groom card was finished so it was time to finaly wrap the gift. I looked around among my relics (designating all the "stuff" I keep in boxes, drawers and cabinets) and nothing seemed to be appropriate to the circumstance, everything too obvious...

Eventually my eyes fell again on my wooden crate, and eureka! Why not using wallpaper?
With a much more interesting thickness and a satiny touch, it was the ideal solution for this special occasion. 

If you have wallpaper scraps somewhere in your home, don't let them gain dust, they make beautiful gift wraps that will fill you up of satisfaction and joy. 




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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Reorganizar o mini-jardim :: Reorganizing the mini-garden

Uma das minhas tarefas para esta semana foi reorganizar o meu mini-jardim
As tulipas que tinha plantado no final do outono, desabrocharam todas em março e um mês passado, estavam a precisar de cuidados.

Ao passo que os narcisos já ganharam lugar cativo no meu mini-jardim (e já nos ofereceram dois florescimentos), as tulipas tiveram que deixar o seu lugar para as novas sementes - fiz uma mistura tão complexa que não me aguento de tanta ansiedade: Será que vão nascer? Será que o canteiro vai ficar com o aspecto que idealizei? Será que vão ficar bem juntas? 

Ai, se a paciência também se pudesse plantar!...

Mais sobre o meu mini-jardim aqui e aqui e aqui.

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One of my tasks for this week was: reorganizing my mini-garden
The tulips I had planted in late autumn, were all blossomed in March, and one month past it was time to decide what to do with them.

While the daffodils have won a permanent place in my mini-garden (and already offered us two blooms), the tulips had to go in order to leave room for the new seeds - I made such a complex mixture that I can't stand myself with so much anxiety: Will they blossom? Will they have the appearance that I pictured in my mind? Will they look well together?

Oh, if just patience could also be planted!...

More about my mini-garden, here and here and here.





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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Diálogo ou monólogo? :: Dialogue or monologue?

De todas as redes sociais, a minha favorita é o Instagram, um ambiente visual muito clean, sem publicidade, de partilha fácil e imediata, resumida ao essencial.
Uma foto, um momento, um pensamento, um sentimento, uma descoberta, um álbum de memórias que adoro rever, tanto como este blog.

A história que decidi publicar hoje é do Dr. Wayne Dyer e descobri-a na conta da @ellenfisher, uma mãe vegan, que me inspirou com a sua vida tão diferente da minha.


"No ventre de uma mãe estavam dois bebés. Um perguntou ao outro:" Tu acreditas que há vida após o parto?" O outro respondeu: “Claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos prepararmos para o que seremos mais tarde.""Isso não faz sentido", disse o outro. "Não há vida após o parto. Como seria essa vida?""Não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez a gente consiga andar com as nossas pernas e comer com as nossas bocas."O outro disse: "Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com as nossas bocas? Ridículo. O cordão umbilical fornece a nossa nutrição. Vida após o parto é para ser excluída. O cordão umbilical é muito curto.""Eu acho que há algo e talvez seja diferente do que é aqui."O outro respondeu: "Jamais alguém voltou de lá. O parto é o fim da vida, e no pós-parto não há nada para além da escuridão e ansiedade, e isso não nos leva a lugar nenhum.""Bem, eu não sei", disse o outro, "mas certamente veremos a nossa mãe e ela vai cuidar de nós." "Mãe?! Tu acreditas na mãe? Onde está ela agora?""Ela é tudo o que nos rodeia. É nela que vivemos. Sem ela, não haveria este mundo.""Eu não a vejo, por isso é lógico que ela não existe."Ao que o outro bebé respondeu: "Às vezes, quando estás em silêncio, podes ouvi-la, podes percebe-la. Eu acredito que há realidade após o parto e nós estamos aqui para nos preparar para essa realidade."*

Dr. Wayne Dyer; Your Sacred Self

Tão, mas tão lindo, tão mas tão puro, tão mas tão verdadeiro. Um pouco de todos nós nesta alegoria, tantas análises possíveis em aberto... Adoro! 

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From all the social networks, my favorite is Instagram, visually clean, no advertising, easy and immediate sharing, reduced to the essential.
A photo, a moment, a thought, a feeling, a discovery, an album of memories that I love to revisit, as much as this blog.

The story that I decided to post today is from Dr. Wayne Dyer, and I found it on @ellenfisher 's account, a vegan mother, who inspired me with her lifestyle, so different from mine.

"In a mother's womb were two babies. One asked the other: "Do you believe in life after delivery?"The other replied, "Why of course. There has to be something after delivery. Maybe we are here to prepare ourselves for what we will be later.""Nonsense," said the other. "There is no life after delivery. What would that life be?""I don't know, but there will be more light than here. Maybe we will walk with our legs and eat from our mouths."The other said, "This is absurd! Walking is impossible. And eating from our mouths? Ridiculous. The umbirical cord supplies nutrition. Life after delivery is to be excluded. The umbilical cord is too short.""I think there is something and maybe it's different than it is here."The other replied, "No one has ever come back from there. Delivery is the end of life, and in the after-delivery it is nothing but darkness and anxiety and it takes us nowhere.""Well, I don't know," said the other, "but certainly we will see mother and she will take care of us." "Mother?! You believe in mother? Where is she now?""She is all around us. It is in her that we live. Without her, there would not be this world.""I don't see her, so it's only logical that she doesn't exist."To which the other baby replied, "Sometimes when you're in silence, you can hear her, you can perceive her. I believe there is reality after delivery and we are here to prepare ourselves for that reality.”


Dr. Wayne Dyer; Your Sacred Self


So, but so beautiful, so, but so pure, so, but so true. A bit of us all in this allegory, so many open possibilities for analyzes...  Love it!



Image font

*Minha tradução/My translation

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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Novo set de costura :: New sewing set

Artesã que se preze tem que ter um set de costura inspirador. 
Foi isso que eu tratei de fazer.

O meu novo set de costura composto por almofada de alfinetes de pulso, almofada de alfinetes de mesa e um pequeno coração para a minha tesoura. 
Em rosa e cores pastel, apenas o certo para mim.

   

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A wholehearted crafter must have her own inspiring sewing set, right?
That's what I've been working on.

My new sewing set composed by a wrist pincushion, a table pincushion and a small heart for my scissors.
Pink and pastel colors, just the right one for me. 


   





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