Para quem se tem perguntado o que é feito de mim nas últimas semanas, a resposta mais sucinta que me ocorre é: tenho andado um pouco por vários sítios diferentes e totalmente longe daquela calma que a escrita, mesmo que coloquial como a minha, exige.
E porque o Carlos e eu acabamos de celebrar mais um ano de união, neste meu regresso à blogosfera apeteceu-me escrever sobre o meu bouquet de noiva; por um lado porque sabe sempre bem o tom revivalista, por outro porque pode ser uma ideia interessante para algumas de vós.
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Dos vários bouquets que mandei fazer para o grande dia, apenas o meu sobreviveu às ávidas mãos da mais pequena das minhas aias - a cerimónia era certamente demasiado entediante para a pequena H de apenas 2 anos, e desfazer os bouquets foi a forma mais divertida que encontrou para suportar a "clausura"...
Quando a hora de atirar o ramo chegou, a contagem nunca mais acabava, foi difícil desprender-me dele, no calor do momento o meu mantra foi: "bolas, é apenas um bouquet, amanhã mando fazer outro igual e fica tudo bem" - e foi assim que o meu querido bouquet foi cair direitinho nas mãos da minha amiga S.
Na verdade foi um momento muito bonito e não estava nada arrependida de o ter feito (inclusive seis meses depois, estávamos nós a comer do seu bolo de noiva :) ).
Os second thoughts vieram depois... obviamente que nunca mais mandei fazer um bouquet igual. Não havia forma de o replicar...
No ano seguinte porém, os nossos amigos visitavam-nos em Dublin, a S trazendo com ela o melhor dos presentes. O meu bouquet. Tinha cuidado dele como se dela fosse e entregou-mo num embrulho muito Pro e cheio de carinho, deixando-me totalmente desconcertada de tanta euforia, "mas tu achas que eu ficaria com ele?" dizia ela. E rimos e emocionamos-nos.
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Eu sempre tinha imaginado o meu bouquet numa cúpula ao estilo "A bela e o Monstro" porém o tempo foi passando, o papel transparente em que a S embrulhou o meu bouquet ficando cada vez mais velho, e eu sem encontrar a tão desejada cúpula.
Mas porque quem espera sempre alcança, no ano passado encontrei-a, nesta loja, tinha simplesmente as medidas adequadas e é nela que agora figura o meu bouquet e esta história que me é muito querida.
E vocês como é que mantêm os vossos bouquets?
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For those who have been wondering what happened to me in the recent weeks, the most succinct answer that occurs to me is: I have been in too many different places and totally away from the calm that writing demands.
And because Carlos and I have just celebrated another anniversary, on my return to the blog I would like to write about my bridal bouquet; firstly because the revivalist tone on this matter always feels good, secondly because it may be an interesting idea for some you.
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From the several bouquets I ordered for the big day, the only survival to the tinny little hands of my smallest flower girl was my own - the ceremony was certainly too boring for the two years old little H, and pull the petals of all the bouquets was the best way she found to support the "enclosure"...
When the time to throw the bouquet came, the counting was too long, it was difficult for me to let it go. In the heat of the moment my mantra was: "oh came on, it's just a bouquet, tomorrow I can order a similar one and everything will be fine" - and this is how my dear bouquet felt straight into the hands of my sweet friend S.
It was actually a very beautiful moment and I wasn't sorry for having done it (curiously six months later we were eating her own wedding cake :)).
The second thoughts came later... obviously I never ordered a similar bouquet. There was no way it could have been replicated...
The following year though our friends visited us in Dublin, and S was bringing with her the best of the presents. My bridal bouquet. She had taken care of it as if it was her own and handed it to me in a very Pro packaging, leaving me totally disconcerted, "how could you think I would keep it to myself?", she said. And we laughed and became emotional about it.
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I had always imagined my bouquet in a glass dome as the one featuring in "Beauty and the Beast", but the time was passing by, the transparent paper in which S wrapped my bouquet was getting older and older, and I was still looking for the so desired glass dome.
Finally last year I was able to find it at this store, with just the right measures to hold my bouquet and this story, that I also hold very dear in my heart.
What about you? How do you keep your bridal bouquet?
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E se por um lado tenho sempre este meu cantinho no pensamento, por outro tornar-me menos dependente dele é um objectivo que já estipulei, este blog é um hobby que me dá muito prazer, e sem essa característica deixa de fazer sentido vir aqui.
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